Bebo a água da fonte,
aquela que tudo lavou,
vem corrida do seio do monte,
corre por bem, almas purificou.
Quão lágrimas de cristal
apagando esta sede messalina.
Corre e escorre livre do mal.
da pedra poreja cristalina.
Água amaneirada à de pinhel,
cidade Falcão terra com sedução.
agua da salvação, doce tal mel.
A grei bebe por graça de Gusmão
Carneiro por encanto fez molhar,
dinheiros e trabalho derramou,
do céu vê a cidade maiorar
pra gentes que soube cuidar.
Pecados esta água lavou,
arroio rega esta terra amada
que minha alma encontrou,
miro-a altiva, limpa e saciada.
Cidade cheia de graditão
na trincheira imortalizou,
obra ainda insessante de gusmão,
que ali sólido se plantou.
Cinza é de Pinhel o granito,
deu para o tempo duro monumento
a fitar a cidade e o infinito
que a multidão palmeou por contento.
Gota por gota pensamento e memória,
sim Carneiro, exemplo sem arrependimento.
Gusmão ficou aqui a tua história
pingando em todos a todo momento.
Pinhel desta egrégia Nação
chão amado nossa sorte.
Fiel é-te Caneiro de Gusmão
obra tua goteja pralém da morte.
Eugénio Macedo 14-5.16
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